Cara Pálida

Fabiano Santana da Silva, com nome artístico Cara Pálida, iniciou sua prática no mundo da música aos 12 anos. O primeiro contato mais comprometido com a música foi como integrante do grupo de Samba Reggae Lamento Negro.

A partir desse convívio, e influenciado por um amálgama musical, onde figuram artistas como James Brown, Tim
Maia, Jorge Bem, Luiz Gonzaga. Jackson do Pandeiro, Muzenza do reggae, Bob Marley, Zé Neguinho do Coco, dentre outros, além de mestres e brincadores da cultura de produção popular pernambucana.

Cara Pálida vem construindo um caminho artístico regado de música, poesia e performances teatrais. Integrou inúmeros grupos de estilos diversos, como o Lamento Negro, Soul Raízes, Banda Capim Santo, Os Magnatas da Beira Mar, Ciranda do Mestre Ferreira, e o Batuque, com os quais participou de valiosos eventos culturais.

Dentre estes, o Festival PopRockRegional, na cidade de Olinda em 1998, um grito em defesa da música da periferia brasileira;

Festival Pau Brasil, no ano de 2000 na cidade do Recife, em celebração aos 500 anos do Brasil;

Pernambuco Imaginário, uma mostra da música pernambucana em Brasília, no ano de 2005;

III e IV Encontro de Música de Raiz Regional, evento de iniciativa do SESC da Paraíba e nacional, realizado em 2008 e 2010 em Campina Grande;

Celebração Cuieiras, em 2018 no município de Igarassu, em defesa das comunidades tradicionais afrobrasileiras.

Participou da gravação de discos, como os álbuns Homem de Ferro (2000) e Fundição (2009), do grupo Batuque, Coletânea Na Tora, e o disco da 1ª edição do projeto Pernambuco em Concerto (1999). Desde 1998 integra o grupo Batuque, onde é cantador, tocador (percussão e rabeca) e compositor.