Roberto Bezerra da Silva, com nome artístico Beto Coisa, iniciou sua prática no mundo da  música ainda na adolescência. Essa iniciação se deu na companhia do seu avô materno, Bezerra do Sax, e do seu tio, Nilson Bezerra do Sax, músicos tradicionais da cultura de

produção popular pernambucana. 

A partir desse convívio, mergulhou na música de produção popular, como o Frevo, Ciranda, Coco de Roda, Forró Pé de Serra, Pastoril e Maracatu, sempre como percussionista. Além da família, tem como principais fontes de inspiração mestres e brincadores da cultura de produção popular pernambucana. Integrou diversos grupos, a exemplo da Ciranda Luar de Prata, Família Bezerra, Pastoril e Ciranda do Véi Dengoso, Batuque, dentre outros, com os quais participou de grandes eventos culturais.

Com destaque para o Festival PopRockRegional, na cidade de Olinda em 1998, um grito em defesa da música da periferia brasileira;

Festival Pau Brasil, no ano de 2000 na cidade do Recife, em celebração aos 500 anos do Brasil;

Pernambuco Imaginário, uma mostra da música pernambucana em Brasília, no ano de 2005;

III e IV Encontro de Música de Raiz Regional, evento de iniciativa do SESC da Paraíba e nacional,  realizado em 2008 e 2010 em Campina Grande; Celebração Cuieiras, em 2018 no município de Igarassu, em defesa das comunidades tradicionais afrobrasileiras.

Fez parte de inúmeras orquestras de frevo e agremiações carnavalescas de Olinda e Recife, ao longo de três décadas de carnavais, levando o frevo para diversos estados brasileiros.

Participou da gravação de variados discos, como foram os casos dos álbuns Homem de Ferro (2000) e Fundição (2009), do grupo Batuque, e o disco da 1ª edição do projeto Pernambuco em Concerto (1999).

Integra o grupo Batuque desde a sua fundação, em 1997, onde é tocador (percussionista, com destaque parra a sua grande maestria na alfaia).

"O que me atrai no Batuque é a energia de sua música, a beleza plástica, e a forma coletiva
que marca o grupo", conta Beto.