Marcos Doidera

Marcos Bezerra da Silva, com nome artístico de Marcos Doidera, atua no universo da música desde os 15 anos de idade. Nascido em família de músicos, inicia-se nesse campo artístico ao lado do seu avô, Bezerra do Sax, e do seu pai, Nilson Bezerra, músicos tradicionais da cultura de produção popular pernambucana. Desde então tomou gosto pela música, notadamente de produção popular, como o Frevo, Ciranda, Coco de Roda, Forró Pé de Serra, Pastoril e Maracatu.

Além de beber na fonte familiar, sofreu influência de mestres e brincadores da cultura de produção popular pernambucana, bem como de artistas como Lia de Itamaracá, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.

Desde 1997 integra o Batuque, onde é cantador e tocador (percussão e rabeca). Integrou diversos grupos e orquestras. Dentre eles, a Ciranda Luar de Prata; grupo Batuque; grupo Família Bezerra; Pastoril e Ciranda do Velho Dengoso;
Orquestras de Frevo (Maestro Lessa, Maestro Mendes, Maestro Donzelo, e Maestro Gerson do Sax); inúmeros agremiações carnavalescas de Olinda e Recife, como o Bloco da Saudade e Troça Carnavalesca Mista Pitombeira dos Quatro Cantos.

Participou de significativos eventos culturais, a exemplo do Festival PopRockRegional, na cidade de Olinda em 1998, um grito em defesa da música da periferia brasileira; Festival Pau Brasil, no ano de 2000 na cidade do Recife, em celebração aos 500 anos do Brasil; Pernambuco Imaginário, uma mostra da música pernambucana em Brasília, no ano de 2005; III e IV Encontro de Música de Raiz Regional, evento de iniciativa do SESC da Paraíba e nacional, realizado em 2008 e 2010 em Campina Grande; Celebração Cuieiras, em 2018 no município de Igarassu, em defesa das comunidades tradicionais afrobrasileiras.

Gravou discos com diversos artistas, como grupo Batuque, Maestro Ademir Araújo e Formiga, 1ª edição da coletânea Pernambuco em Concerto (1999), Ciranda Mimosa de João Guabiraba, dentre outros.

Sou movido pela energia contagiante do Batuque, sua forma de envolver o público, sua performance e sonoridade instigantes, afirma Marcos Doidera.